terça-feira, 24 de outubro de 2006

Os Três Tipos Puros de Dominação Legítima.

Olá, pessoal!
Resolvi trocar a imagem da postagem anterior, pois achei que a que coloquei agora está mais de acordo com meu texto e hoje então escreverei sobre Max Weber (este senhor da foto aí ao lado), realizando assim, e finalmente, minha atividade 5 da interdisciplina ECS!

Como a concepção do Max Weber nos permite entender/compreender o mundo?

Nascido na cidade de Erfurt, numa família de burgueses liberais, Weber desenvolveu estudos de direito, filosofia, história e sociologia. Iniciou sua carreira de professor em Berlim e, em 1895, foi catedrático na Universidade de Heidelberg. Manteve contato com os principais intelectuais de sua época, como Simmel Sombart, Tönnies e Georg Lukács.
Participou da comissão redatora da Constituição da República de Weimar. Suas principais obras foram: Artigos reunidos de teoria da ciência; Economia e sociedade (postumamente publicado) e A ética protestante e o espírito do capitalismo.
Ao contrário da corrente positivista, Max Weber dava real importância à história no estudo sociológico. Para os positivistas, a história é um processo universal de evolução da humanidade, cujos estágios o cientista pode perceber pelo método comparativo. A história particular de cada sociedade desaparece diluída na lei geral que os pensadores positivistas tentam construir. Fazendo desaparecer, portanto, as particularidades históricas.

Os três tipos puros de dominação legítima:

Dominação Legal:
É a dominação burocrática.- Qualquer direito pode ser criado e modificado mediante um estatuto feito corretamente. Não se obedece a uma pessoa em si, mas sim a uma regra instituída. É burocracia.

Dominação Tradicional:

É a dominação patriarcal – O que ordena é o senhor, os que obedecem são súditos. O patriarca, assim como o senhor patrimonial, rege e decide segundo princípios da "justiça do cadi"

Dominação Carismática:
O tipo que manda é o líder, o tipo que obedece é o apóstolo.
Obedece-se exclusivamente a pessoa do líder, por suas qualidades e não por sua posição ou competência, faltando aqui o conceito racional de competência. Essa liderança dura enquanto houver este carisma, passando este sentimento, cortado esse laço, seu poder também se anula!
Mas enquanto perdurar este elo, enquanto este líder exercer influência sobre seus apóstolos, agirá segundo a sua vontade, exercendo a “democracia de caudilho!
e não como deveria agir, como funcionário eleito pelo seu povo, num mandato imperativo, para ser o seu porta-voz.
(mandato imperativo. 1. aquele que impõe ao parlamentar eleito pelo povo a obrigação de votar de um certo modo. 2. espécie de mandato, baseado no princípio da revogabilidade, que vigorou antes da Revolução Francesa, de acordo com o qual seu titular ficava vinculado a seus eleitores, cujas instruções teria que seguir nas assembléias parlamentares; se aí surgisse fato novo, para o qual não dispusesse de instrução, ficaria obrigado a obtê-la dos eleitores, antes de agir; estes poderiam cassar-lhe a representação).

Leia agora um texto muito bom sobre o assunto abordado, mas logo no início dele tem um comentário sobre política, se não quiser ler este comentário inicial, ignore-o, mas não deixe de ler sobre os três tipos de dominação. Estava relutando em colocar no meu blog, mas acabei optando por fazê-lo, pois achei que vale a pena ler o texto em questão.
Após visitar os Blogs de quatro colegas, tornarei a postar aqui no meu.
Até mais colegas!!

3 comentários:

silviankeller disse...

Parabéns, colega Janete, conseguiste explicar muito bem, sobre os três tipos de dominação.Eu fiz um resumo, mas ele ficou um pouco extenso.
Um abraço Silvia

Suzan Pereira David disse...

Parabéns Janete, teu texto sobre as teorias de Weber foram excelentes, claras, explícitas.
Seu blog é maravilhoso. Aproveito esta oportunidade para te lembrar que sou tua eterna amiga e que podes contar comigo para o que der e vier. Beijos!!!!!!Suzan

Unknown disse...

achei maravilhoso, sempre vou voltar pode ter certeza
bjos!!!!!!!!!!!!